Com o aumento do número de pessoas que estão se aposentando, o seguro social cada vez mais busca formas de negar benefícios. Isso é um problema sério que tem sido apresentado no Brasil. A Justiça tem obrigado o INSS a conceder aposentadorias para quem já preenche os requisitos, mas é sempre necessário procurar um advogado para conversar sobre seu caso específico.
Cada vez mais o INSS tem negado o benefício do auxilio doença a pessoas que realmente estão incapacitadas para trabalhar.
O INSS é o órgão responsável por conceder auxílio doença.
Porém, a cada dia que passa, o sistema está ficando mais rigoroso na concessão deste tipo de benefício.
Não bastassem os prazos para se apresentar ao INSS e também para entregar os exames médicos solicitados pelo órgão, as pessoas enfrentam agora mais dificuldades ainda para conseguir o auxilio doença.
A aposentadoria por invalidez pode ser um caminho, mas para isso é preciso provar muito bem a incapacidade permanente, uma vez que a previdência quer, sempre que possível, tirar você da inatividade e colocar você no mercado de trabalho.
O INSS quer mantê-lo trabalhando, não com benefícios. Eles podem dizer que porque você conseguir fazer algumas coisas, você não está incapacitado o suficiente para a aposentadoria. O INSS precisa de comprovação de invalidez permanente e pode não concordar com seu médico sobre o que você pode e não pode fazer. Você precisa mostrar que não pode trabalhar em nenhuma função pelo resto da vida. Uma cirurgia ou teste não é evidência suficiente; cabe ao próprio trabalhador declarar a sua incapacidade
A comprovação do estado doençoso deve ser feita por meio de exame médico feito pelo INSS, apresentando os prontuários dos exames anteriores e as possíveis consequências que o paciente poderá apresentar no futuro.
Se os benefícios forem negados, é importante entender como funciona o processo. O diagnóstico deve ser confirmado pelo INSS, que revisará seus prontuários anteriores e considerará possíveis consequências futuras de sua condição. Além disso, eles podem exigir um exame de um médico designado para avaliar seu caso. Este médico dará a sua opinião sobre se você é deficiente ou não.
Se essa nova opinião for diferente do seu diagnóstico original, o INSS reconsiderará sua decisão com base nessas novas informações e emitirá uma nova decisão com base em suas conclusões.
O processo em si é demorado e leva até 12 meses para ser concluído, afinal o INSS tem que consultar todos os seus médicos especialistas para analisar o quadro clínico do paciente.
É importante observar que, se você solicitar os benefícios e for negado, poderá sempre recorrer da decisão sem taxas adicionais. Se o seu recurso for aceito e você receber benefícios, isso não afetará seu pedido original de MPS ou APS.
Um ponto interessante é que sempre que o INSS nega a concessão de um benefício, ele não passa as razões pelas quais foi negado. Caso aconteça com você, tenha a certeza de que você pode entrar com um recurso na justiça e provar que tem direito a esse benefício.